Medway defende que nova linha Sines-Grândola é fundamental com expansão do porto
Sines vai aumentar a sua população no curto prazo devido à expansão do porto e às actividades relacionadas com a logística - Carlos Vasconcelos, Presidente da Medway.
Sines vai aumentar a sua população no curto prazo devido à expansão do porto e às actividades relacionadas com a logística - Carlos Vasconcelos, Presidente da Medway.
Foi lançada uma Petição solicitando à Assembleia da República que crie o Dia Nacional do Ferroviário.
Projeto vai de Espanha à Hungria passando pela Eslovénia, Croácia, Itália e França
O autor de A Ferrovia em Portugal explica como o país se deixou deslumbrar pelas auto-estradas e defende o regresso aos carris através de uma política de pequenos passos.
Este ensaio analisa e explica a evolução de mais de século e meio de existência do caminho de ferro português. Defende a ferrovia como alavanca de desenvolvimento económico, fundamental para setores estratégicos como os portos ou uma melhor organização do território, e o comboio como o único modo de transporte já largamente eletrificado, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis importados e as emissões poluentes. Por fim, expõe prioridades e diretrizes para maximizar o potencial da ferrovia no século XXI. Porque o comboio português pode e deve ir mais longe.
(extraído da contracapa do livro)
Esta linha, especializada no tráfego ferroviário de mercadorias, permite diminuir a distância entre o porto atlântico e o Centro e Norte de Portugal, bem como a ligação a Espanha, tendo ainda a vantagem de contornar o problema da orografia da serra de Santiago de Cacém (por onde passa a actual linha Sines – Ermidas) cortando significativamente os custos de tracção e permitindo um aumento do volume das cargas movimentadas.
Discussão sobre o futuro da ferrovia arranca a partir do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030. Conselho Superior de Obras Púbicas valida opção que ligue as duas cidades em duas horas .
A reestruturação da CP, na sequência da fusão com a EMEF, prevê que a empresa seja dividida entre uma área de operações e uma área de manutenção e engenharia. Gestão da produção será descentralizada por Norte, Centro, Lisboa e Sul.
De acordo com um recente estudo divulgado pelo Umweltbundesamt – o departamento ambiental do governo alemão – cada comboio emitiu, em média, cerca de 18 gramas de dióxido de carbono por tonelada-quilómetro* durante o decorrer do ano de 2018. Em comparação com o camião, estes números voltam a corroborar a importância de uma aposta sustentável nas potencialidades da ferrovia e da intermodalidade, vinca o organismo.
Investir na internacionalização da Linha do Douro é investir no futuro de uma região que tem muitíssimo para oferecer ao país.
A sociedade gestora do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) recebeu o primeiro lote de 60 vagões de carga dos 300 encomendados ao grupo chinês Sinotrans Changhang.
Um novo serviço ferroviário directo de mercadorias foi lançado entre a China e a Polónia, conectando o porto seco de Xi’an ao hub intermodal polaco Euroterminal Sławków. O novo serviço ferroviário de transporte de carga contentorizada também fornece uma conexão com o porto polaco de Gdańsk e, devido a este novo elo, passa a poder ser usado para entregar mercadorias, da China até à Escandinávia.
Ligação "mais rápida até Espanha" dará maior competitividade à Medway e a Sines.
"Estamos em Sines a carregar cargas que antes usavam o porto de Cádis, ou seja, estamos a retirar carga espanhola a um porto espanhol para trazer para um português. Ora reduzindo ainda mais a distância a Espanha ficamos ainda mais competitivos."
O desinvestimento na ferrovia colocou-nos em inferioridade face a Espanha, que é comparável a países "remotos" como a Roménia e a Bulgária.
A linha férrea que faz a conexão entre as minas de carvão de Tete, interior de Moçambique, e o Porto de Nacala, passando pelo Malawi, transportou entre Janeiro e Setembro mais 11,5% de carga que no mesmo período de 2018
Os atuais Caminhos de Ferro de Luanda, Benguela e Moçâmedes vão ser geridos por uma única empresa ferroviária. Objetivo é criar uma rede, ligando as três linhas por um corredor vertical.
As concessões de serviços ferroviários de passageiros e mercadorias poderão ser uma oportunidade para Portugal, que tem um patamar tecnológico muito próximo da realidade angolana.
As conclusões estão patentes no mais recente documento ‘Relatório Global da Competitividade 2019’, do Fórum Económico Mundial (sigla WEF): Portugal perdeu – em termos homólogos – competitividade na liga das infra-estruturas, tudo por causa das descidas do grau de eficiência verificadas nos portos, na ferrovia e no transporte aéreo. Apenas a rodovia manteve um registo similar ao do ano passado.
A chinesa COSCO revelou que continua a encarar com prioridade a estratégia de aprofundamento das actividades de logística no interior de Espanha, a fim de adensar a conectividade dos seus terminais portuários com o resto da Península Ibérica. No epicentro do plano da COSCO está o terminal ferroviário de Saragoça.
É muito importante para nós esta ligação a Salamanca pela via da ferrovia – Fátima Alves, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro .
Um novo corredor logístico está prestes a nascer em Moçambique, mais precisamente no centro do país: os trabalhos de construção (avaliados em 3 milhões de euros) estão prestes a arrancar, tendo como grande objectivo o fomento da produção nacional e a criação de um porto preferencial para o Malawi e Zâmbia.