Lusitânia Expresso em risco de acabar
A operadora ferroviária pública espanhola Renfe anunciou que não prevê repor a circulação, “pelo menos no curto prazo”
A operadora ferroviária pública espanhola Renfe anunciou que não prevê repor a circulação, “pelo menos no curto prazo”
:: COMUNICADO DA DIREÇÃO ::
Vieram recentemente a público notícias de vários casos de situações de conflito entre a IP-Infraestruturas de Portugal e o operador incumbente CP-Comboios de Portugal que se arrastam em processos de contencioso judicial há vários anos, pelo menos desde 2011, com encargos para ambas as partes que ascendem já a centenas de milhares de euros com as custas e despesas de assessoria jurídica e invocando ambas o direito de indemnizações por prejuízos ou lucros cessantes de valor equiparado.
A CP e a Refer (IP) são empresas públicas sob a mesma tutela, mas acusam-se reciprocamente em tribunal, pedindo indemnizações mútuas. Uma litigância que resulta da separação entre a roda e o carril que as empresas levam ao limite.
A CP–Comboios de Portugal anunciou que transportou em 2019 cerca de 145 milhões de passageiros, mais 19 milhões que em 2018, o que corresponde a um aumento de cerca de 15%, confirmando a tendência de crescimento já verificada em anos anteriores e que, em 2019, foi transversal a todos os serviços da Empresa.
A aquisição de 16 carruagens de passageiros em segunda mão poderá custar 400 mil euros e aumenta a oferta entre 800 a 1000 lugares, consoante as opções por 1.ª ou 2.ª classes
Objectivo é colocar no mapa internacional o Vouga como uma linha de comboios históricos com capacidade de atracção turística.
Uma análise das velocidades médias praticadas na rede ferroviária nacional permite concluir que os comboios andam devagar em Portugal. Nalguns casos, muito devagar. Falta de investimento explica que em 30 anos a situação tenha evoluído pouco e que o carril continue atrás da roda
O Governo ainda não decidiu se separa a Refer e a Estradas de Portugal. Fim das concessões rodoviárias a privados é argumento contra a separação
Discussão sobre o futuro da ferrovia arranca a partir do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030. Conselho Superior de Obras Púbicas valida opção que ligue as duas cidades em duas horas .
A providência cautelar apresentada pelos espanhóis da CAF contra a decisão da CP de atribuir o primeiro lugar aos suíços da Stadler deverá impedir que os primeiros comboios sejam entregues em 2023.
Uma cerimónia emotiva marcou o dia em que os trabalhadores da CP acreditaram que a ferrovia tinha futuro, na reabertura das oficinas de Guifões que contou com cúpula do executivo .
A reestruturação da CP, na sequência da fusão com a EMEF, prevê que a empresa seja dividida entre uma área de operações e uma área de manutenção e engenharia. Gestão da produção será descentralizada por Norte, Centro, Lisboa e Sul.
Ministro das Infra-estruturas admite riscos na execução do plano para a Ferrovia 2020, que tem de estar concluído até 2023 sob pena de Portugal perder fundos comunitários.
A espanhola Construcciones Y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) impugnou judicialmente o concurso para o fornecimento de 22 comboios regionais à CP.
A fusão, explicou o Minisro das Infraestruturas e Habitação, "visa reforçar a capacidade operacional e funcional da principal operadora nacional de transporte ferroviário de passageiros"
Câmara de Águeda e CP querem dinamizar o turismo ferroviário na linha do Vouga e ser referência internacional nos comboios a vapor. Para Dezembro estão previstas três circulações com as carruagens históricas do Vouguinha a serem rebocadas pela velha locomotiva Mallet E214 alimentada a carvão.
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que a CP pode ser um «fortíssimo motor para a criação de uma nova área de competência industrial» em Portugal, na área da manutenção e na área de produção de material circulante, realçando, ainda, que Portugal «precisa claramente de reforçar a sua base económica, elevar o seu nível de produtividade e aumentar o valor dos bens e serviços que presta».
Carruagens Schindler e locomotivas elétricas que estavam fora de serviço foram deslocadas do Entroncamento para o Porto para serem reparadas e colocadas em operação.
A liberalização do transporte ferroviário de passageiros é o culminar de um longo processo legislativo da União Europeia - composto por regulamentos e diretivas, todas transpostas para a ordem jurídica nacional - sobretudo assente na emissão dos diversos “Pacotes Ferroviários”, desde 2001.
- TEMA TÉCNICO -
Comemora-se, neste ano de 2019, o 20º aniversário da Fertagus, serviço ferroviário urbano que faz a ligação das cidades de Setúbal e Almada a Lisboa, atravessando o rio Tejo.