Escassez de contentores também exerce «grande pressão na infra-estrutura dos portos»
Contentores deixaram de ter a rotação optimizada de outrora.
Contentores deixaram de ter a rotação optimizada de outrora.
É uma tempestade perfeita que está a afetar a indústria e as cadeias de abastecimento. AEP já escreveu ao governo. Custos do transporte quase triplicaram.
Desta forma, o porto de Sines deverá encerrar o presente com um total de cerca de 1,565 milhões de TEU movimentados, mesmo assim abaixo do seu máximo histórico.
A Autoridade Portuária do Porto de Pireu divulgou os resultados do desempenho financeiro do ano de 2019 – segundo o CEO da entidade, o ano transacto marcou a melhor temporada de sempre do porto grego em termos de rentabilidade, tornando-se o líder em termos de movimentação de carga contentorizada na região mediterrânica, com 5,6 milhões de TEU manobrados no terminal de contentores.
A introdução de navios porta-contentores cada vez maiores é um tópico amplamente discutido nos círculos académicos e empresariais. O tamanho máximo deste segmento de navios aumentou, de cerca de 5.500 TEU no ano de 1995, para mais de 23.000 TEU em 2019.
O porto grego de Pireu, sob gestão chinesa (da COSCO), cresceu 23,8% face aos primeiros seis meses de 2018, saltando para a sexta posição do top-15. Entre as subidas estão, também, todos os portos espanhóis que integram a tabela: Valência, na quinta colocação (o porto espanhol melhor posicionado), cresceu 8,7%, ao passo que Algeciras (na sétima posição), cresceu 8,2%. O terceiro melhor porto de nuestros hermanos foi Barcelona (nono lugar), com uma subida homóloga de 5,1%.
Apesar de, no papel, Espanha não ter-se vinculado à mega-iniciativa One Belt One Road, na prática, está bem enraizado no sistema logístico espanhol o conceito chinês idealizado pelo Executivo de Xi Jinping – desde 2014, ano da inauguração a ligação ferroviária entre Madrid e Yiwu (no Leste da China), os comboios de mercadorias fizeram 600 viagens e transportaram 500.000 contentores.
Boas notícias para os portos lusos no que toca à movimentação de carga contentorizada: em termos globais, os portos do Continente movimentaram mais de 755 mil TEU nos primeiros três meses do ano, correspondendo assim este valor a uma «variação homóloga de +12,7% face a igual período de 201», adiantou, através de um comunicado, a AMT. Os destaques vão para os portos de Sines, Setúbal e Leixões.
Já é conhecido o relatório de actividades de Fevereiro da Autoridade de Mobilidade e Transportes (AMT) referente aos dois primeiros meses de 2019 – os portos do continente obtiveram, no seu conjunto, uma movimentação de cargas de 15,35 milhões de toneladas, à qual correspondeu um crescimento homólogo de 4,3%. No que toca ao segmento dos Contentores, frisa a AMT os positivos registos de Setúbal, Leixões, e, claro, Sines.
A Revista Cargo teve acesso aos dados veiculados pelo relatório de actividades da AMT referente aos dois primeiros meses de 2019: os portos do continente movimentaram 15,35 milhões de toneladas, o que se traduziu num crescimento homólogo de 4,3%. No segmento dos Contentores, os portos de Setúbal e Leixões obtiveram «a melhor marca de sempre» no período Janeiro-Fevereiro. Sines e Leixões também merecem destaque.