Carlos Fernandes (IP): «Estamos a meio de um investimento histórico no Corredor Internacional Norte»
Há muitos anos que não havia um investimento significativo nesta linha.
Há muitos anos que não havia um investimento significativo nesta linha.
Respondendo às questões dos deputados sobre a execução do programa Ferrovia 2020, o Ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, vincou que a ferrovia se trata de «um instrumento promotor da coesão territorial». Exemplo disso, disse o governante durante audição no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2021, é o caso da Linha da Beira Baixa, «pronta para ser inaugurada» ainda em 2020.
Tudo a postos para o início das obras de requalificação da Linha do Oeste que serão executadas pelo consórcio liderado pela empresa Gabriel Couto, numa empreitada orçada em 61,7 milhões de euros. A obra estará finalizada no prazo de dois anos.
No projecto das GOP para 2021, quanto à ferrovia, o Governo refere que «o próximo ano será um ano de grande dinâmica de obra com todas as empreitadas do Ferrovia 2020 em fase de contratação, em obra no terreno ou mesmo concluídas»
Foi publicado em Diário da República o Concurso Público Internacional para a realização da empreitada de Via e Catenária entre Évora e Elvas/Fronteira, e de construção do subtroço entre Évora e Évora Norte, na nova Linha de Évora, que integrará o futuro Corredor Internacional Sul, atualmente em desenvolvimento no âmbito do Programa Ferrovia2020.
€1,46 mil milhões estão alocados à fase de obra ou concluídos, os restantes 31% estão em fase de projeto.
As obras nas infraestruturas ferroviárias em Portugal que estão em curso ou que vão ser lançadas não estão, para já, a sofrer perturbações significativas por causa da emergência sanitária causada pela pandemia de covid-19.
No passado dia 10 de Março, a ADFERSIT realizou uma Sessão Técnica sobre o ponto de situação Plano de Investimentos “Ferrovia 2020” que contou com a presença do Vice-Presidente da IP-Infraestruturas de Portugal, Eng. Carlos Fernandes.
A Infraestruturas de Portugal garante que o Ferrovia 2020 estará concluído em Dezembro de 2023. Programa estava avaliado em 2,7 mil milhões de euros, com metade proveniente de fundos europeus.
Ministro das Infra-estruturas admite riscos na execução do plano para a Ferrovia 2020, que tem de estar concluído até 2023 sob pena de Portugal perder fundos comunitários.
COMUNICADO
Muito se fala em mobilidade, mas este indispensável fator de desenvolvimento do País continua a ter como foco principal as grandes cidades, deixando o restante território marginalizado desta vontade.
Se atualmente é já recorrente falar da mobilidade nas grandes cidades, estender esta ambição a todo o território, desenhando um modelo de integração de todos os modos de transporte para pessoas e bens, é um desafio tão necessário quanto ambicioso que não pode desvanecer-se, esfumando-se a dinâmica que, apesar de tudo, é facilmente encontrada nas cidades. Trata-se, pois, de um objetivo, crescentemente importante, premente e, sobretudo, apelativo, nomeadamente para quem necessita diariamente de se deslocar, e que deve mobilizar os poderes públicos e populações.
Cinco das obras que integram o plano de investimento Ferrovia 2020 irão sofrer adicionais atrasos, devido à escassez de candidatos para dar resposta aos concursos públicos lançados neste ano. Em reacção, a Infra-estruturas de Portugal (IP) irá subir o preço destas empreitadas para evitar novos atrasos.
Ligação "mais rápida até Espanha" dará maior competitividade à Medway e a Sines.
"Estamos em Sines a carregar cargas que antes usavam o porto de Cádis, ou seja, estamos a retirar carga espanhola a um porto espanhol para trazer para um português. Ora reduzindo ainda mais a distância a Espanha ficamos ainda mais competitivos."
Segundo explica a proposta de OE para 2020, os investimentos deste plano, avaliado em 2,2 mil milões de euros, arrastam-se até 2023. Do total, em 2020, apenas se deverão concretizar 250 milões de euros.
Esta semana soou o alarme com a publicação num jornal diário de uma notícia segundo a qual a Infraestruturas de Portugal terá atrasado ou adiado 18 obras de requalificação ferroviária incluídas no programa Ferrovia 2020 e que uma outra terá sido cancelada.
Entretanto, a Infraestruturas de Portugal veio esclarecer em comunicado que “todos os investimentos previstos executar no âmbito do Ferrovia 2020 estão em desenvolvimento e serão concretizados".