APDL já opera o terminal ferroviário de Leixões
Desde ontem, a APDL é, efectivamente, a gestora do Terminal Ferroviário de Mercadorias de Leixões (TFML), sucedendo à Infraestruturas de Portugal (IP).
Desde ontem, a APDL é, efectivamente, a gestora do Terminal Ferroviário de Mercadorias de Leixões (TFML), sucedendo à Infraestruturas de Portugal (IP).
Foi aprovado o decreto-lei que atribui à APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, as competências de gestora de infra-estruturas no terminal ferroviário de mercadorias de Leixões
Governo formalizou a gestão de infraestruturas concentrada na autoridade portuária, para que ambos os sectores estejam coordenados e possam ultrapassar “os constrangimentos de interação técnico-operacional”, motivados pela pandemia e pela crise na cadeia de abastecimento.
No mês de maio, o volume de carga movimentada no Ecossistema Portuário do Continente foi de 7,6 milhões de toneladas, o que corresponde a uma variação homóloga positiva de 36,4%. Este valor introduziu uma inflexão na evolução do volume acumulado de carga movimentada que, no período janeiro-maio de 2021, ascendeu a 36,18 milhões de toneladas, quase mais dois milhões do que no mesmo período de 2020, um acréscimo homólogo de 5,8%.
O volume de carga movimentada nos portos nacionais no mês de março de 2021 registou uma variação positiva homóloga de 0,1%, levando a que o primeiro trimestre tivesse encerrado com um recuo global de 1,9%, correspondente a 418,8 mil toneladas (mt), para um total de 21,4 milhões de toneladas.
De acordo com os dados da movimentação de cargas nos portos do Continente, compilados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) , nos primeiros nove meses deste ano, o segmento dos Contentores registou um volume superior a 2,05 milhões de TEU, observando-se assim uma redução de -1,4% do valor apurado no mesmo período de 2019 e a -10,4% do valor máximo registado em 2017.
A APDL e em especial o Porto de Leixões, estão focados na persecução de uma política de sustentabilidade no que toca às suas operações: segundo garantiu Nuno Araújo, presidente do Conselho de Administração da APDL, a aposta nas potencialidades ecológicas e de eficiência da ferrovia está no topo dos planos do porto nortenho para os próximos anos. Nesta matéria, o porto pretende mesmo ser um «farol da mudança», assegurou.
Entre os projectos de grande nomeada está o novo terminal de cruzeiros no Douro, que custará cerca de 100 milhões de euros, e também reconversão de eclusas e ao alargamento do canal de navegação nos troços Cotas-Valeira e Saião-Pocinho. No Porto de Viana do Castelo sobressai a dragagem do canal de acesso aos estaleiros (contempla um investimento público de 18 milhões de euros) e a extensão do quebra-mar do Porto de Leixões.
De acordo com os planos da nova concessionária das minas de Moncorvo, a exportação de ferro que se iniciará este mês de Julho, com contributo vital da ferrovia, não beneficiará apenas o Porto de Leixões – no futuro, também os portos de Sines e de Aveiro poderão entrar na equação, podendo assim, caso a meta se concretize, adicionar novos tráfegos de cargas aos seus portefólios.
Segundo dados compilados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), os portos do Continente movimentaram, entre os meses de Janeiro e Março, um total de 21,86 milhões de toneladas de carga, inferior em -3,7%, ou seja, -850,3 mil toneladas, ao registado no 1º trimestre de 2019.
O ano de 2020 não arrancou da melhor forma para os portos do Continente: de acordo com os dados mais recentes da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), foi movimentado, durante o mês de Janeiro, um volume total de carga de 7,5 milhões de toneladas, um registo que traduz uma «quebra de -9,7% face a Janeiro de 2019, que reflecte, em volume, -804 mil toneladas».
Este registo ultrapassa, em mais 8%, os valores apresentados durante o ano de 2018. Para este valor, muito contribuiu a capacidade operacional do Terminal de Contentores de Leixões.
Nem só de grandes volumes se fazem os grandes terminais.
Depois de já ter registado marca superior a 3300 TEU diários, a Yilport Leixões voltou a impressionar, superando de novo a fasquia dos 3000 TEU, voltando a mostrar as razões de o Terminal de Contentores de Leixões ser considerada uma das plataformas mais produtivas.
O Conselho Regional do Norte formulou uma estratégia global da região para atrair os próximos fundos comunitários.
No topo dos objetivos está a modernização da linha do Douro e da linha Porto-Vigo para ligar o Norte à alta velocidade espanhola.
Por outro lado, a organização Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular solicitou à Infraestruturas de Portugal “informação oficial” acerca das notícias de atrasos nas obras de eletrificação da linha do Minho.
De acordo com os dados da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, vinca a Yilport Leixões, a movimentação de contentores no terminal nortenho cresceu (em termos homólogos) 19,3% só no mês de Julho .