"Ainda a Encruzilhada da Linha de Cascais"

"Ainda a Encruzilhada da Linha de Cascais"

A ADFERSIT irá realizar um novo debate “Ainda a encruzilhada da Linha de Cascais: componente urbana do Sistema Integrado de Transportes da AML ou componente da Rede Ferroviária Nacional?”, no próximo dia 7 de Março (Quarta feira) às 17.30/20.00 h, no Auditório da Estação do ML no Alto dos Moinhos, tendo já convidado os Municípios de Cascais, Oeiras e Lisboa a participarem, visto representarem a PROCURA que continua a não estar confortável com o sucessivo adiamento da solução da Linha de Cascais.

No momento em que o poder político começa a discutir os novos fundos comunitários e em que o sector ferroviário parece ser uma das prioridades, a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Transporte Ferroviário e Sistemas Integrados de Transportes (ADFERSIT), com 30 anos de atividade e conhecimento técnico e científico, não desiste de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses.

Numa fase em que se vislumbra mais um adiamento, a ADFERSIT vem alertar e demonstrar que é possível uma solução para a Linha de Cascais, em tempo útil – ainda no quadro do Portugal 2020 -, com menores custos para o erário público e com melhoria das condições de acessibilidade e mobilidade para as populações dos Conselhos de Cascais, Oeiras e Lisboa.

À data de hoje, parece ser já de aceitação unânime a expressão ENCRUZILHADA, como a que melhor expressa a presente situação da referida linha ferroviária, resultante dos “bloqueios” que perpetuam a indefinição de uma solução efetiva.

O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas afirmou a reprogramação do Portugal 2020 em beneficio da Linha de Cascais, mas como deve ser requalificada a Linha de Cascais?

A ADFERSIT considera que o problema da Linha de Cascais deve ser equacionado apenas e só enquanto componente do Sistema da Mobilidade Urbana da AML - o que exigirá um investimento inferior aos 50 milhões de euros já existentes na reprogramação do Programa Ferrovia 2020 - e abandonando a ideia de integrar a Linha de Cascais na Rede Ferroviário Nacional que, além de exigir um investimento a 600 milhões de Euros, continua a carecer de fundação técnica quanto a sua viabilidade e respetiva sustentabilidade. Note-se que, com a anunciada linha circular no Metropolitano de Lisboa o interface do Cais do Sodré passará a proporcionar a melhor opção aos passageiros da Linha de Cascais.

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