Parlamento Europeu aprovou, por larga maioria, a proposta da revisão das diretrizes para a Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T)
Pela relevância deste novo Regulamento nas políticas comunitárias de mobilidade e nos planos de modernização e de investimentos das infraestruturas ferroviárias, agora aprovado pelo Parlamento Europeu, a ADFERSIT entende que merece ser assinalado e divulgado.
A União Europeia, através do CEF Transportes, vai co-financiar com 6,2 mil milhões de euros 107 projectos de investimento na RTE-T. Portugal fica de fora.
A Comissão Europeia quer que os estados-membros façam a migração para a bitola UIC nas linhas que integram os corredores ferroviários da RTE-T, mas admite excepções, pelo menos temporárias.
A Comissão Europeia quer que Portugal e Espanha promovam a migração acelerada da bitola ibérica para a bitola UIC nas linhas da Rede Europeia de Transportes (RTE-T)
A Alemanha recusa apoios estatais para ligações ferroviárias internacionais. Com a França e a Espanha, Berlim retirou da lei dos direitos dos passageiros o “bilhete único” que facilitaria as viagens além-fronteiras. Quando Bruxelas aconselha a substituir viagens de avião por comboios, esquece-se de que no caso Lisboa-Madrid, por exemplo, isso implica gastar 11 horas e fazer três transbordos. Eis o estado da ferrovia europeia: fragmentada, com mais de 800 regras que variam de país para país e dominada por grandes empresas.
