Franceses da SNCF compram transportadora ferroviária de mercadorias Takargo
Negócio foi feito através da subsidiária Captrain, que já operava em Espanha e pretende agora alargar a actividade em Portugal.
Negócio foi feito através da subsidiária Captrain, que já operava em Espanha e pretende agora alargar a actividade em Portugal.
A liberalização do sector ocorrida, há sensivelmente 15 anos, foi um marco determinante e um ponto de viragem para uma realidade esgotada e sem futuro. A entrada no mercado do primeiro operador ferroviário privado, a Takargo, e posteriormente a privatização da CP Carga, vieram trazer uma nova dinâmica e uma competitividade saudável ao sector, emergindo novas soluções logísticas como a integração modal, o transporte em comboio bloco e principalmente a interoperabilidade da rede ibérica com o aparecimento em larga escala de soluções de transporte com origem e destino entre Portugal e Espanha.
O transporte de viaturas da VW Autoeuropa para o porto de Setúbal é agora feito com recurso a vagões de dois andares, com isso aumentando a capacidade e reduzindo o número de movimentos.
As empresas Takargo e Medway oficializaram a criação da Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias (APEF), uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que terá como principal objectivo a defesa dos interesses dos operadores e empresas ferroviárias.
Takargo e Medway ressentem-se dos efeitos incontornáveis da pandemia .
O relatório ‘Ecossistema Ferroviário Português 2017’, elaborado AMT (ao qual a Revista Cargo teve acesso), faz uma análise ao sector do transporte ferroviário de mercadorias nacional, destacando, incontornavelmente, o domínio da Medway e da Takargo. A Revista Cargo traz-lhe até si as considerações plasmadas no documento, no que ao segmento das cargas diz respeito.