A liberalização do sector ocorrida, há sensivelmente 15 anos, foi um marco determinante e um ponto de viragem para uma realidade esgotada e sem futuro. A entrada no mercado do primeiro operador ferroviário privado, a Takargo, e posteriormente a privatização da CP Carga, vieram trazer uma nova dinâmica e uma competitividade saudável ao sector, emergindo novas soluções logísticas como a integração modal, o transporte em comboio bloco e principalmente a interoperabilidade da rede ibérica com o aparecimento em larga escala de soluções de transporte com origem e destino entre Portugal e Espanha.