Governo falha prazos no concurso para a modernização da linha do Oeste
A modernização da linha do Oeste entre Meleças e Caldas da Rainha, foi dividida em dois troços, dos quais só um foi alvo de concurso público.
A modernização da linha do Oeste entre Meleças e Caldas da Rainha, foi dividida em dois troços, dos quais só um foi alvo de concurso público.
A análise e avaliação dos programas dos investimentos ferroviários propostos no PNI 2030 foi realizada no âmbito do apoio de consultoria prestado ao Conselho Superior de Obras publicas (CSOP) e teve como principal objectivo clarificar e densificar a identificação e caracterização dos investimentos a realizar na rede ferroviária nacional (RFN) e aferir da sua consistência, robustez e impacto na economia, na mobilidade, no ambiente e na coesão territorial.
O desinvestimento na ferrovia colocou-nos em inferioridade face a Espanha, que é comparável a países "remotos" como a Roménia e a Bulgária.
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que a CP pode ser um «fortíssimo motor para a criação de uma nova área de competência industrial» em Portugal, na área da manutenção e na área de produção de material circulante, realçando, ainda, que Portugal «precisa claramente de reforçar a sua base económica, elevar o seu nível de produtividade e aumentar o valor dos bens e serviços que presta».
Na visita que efetuou ao porto de Sines no passado dia 15 de Novembro, o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que tem a tutela dos portos na nova configuração do Governo, afirmou que a expansão do porto de Sines é “crítico para o desenvolvimento de Portugal”.
Creio existir actualmente um largo consenso em relação à rede ferroviária nacional: está desajustada às necessidades do País, sendo incapaz de fazer face às exigências da procura existente e potencial.
Resumindo, é um travão ao desenvolvimento da economia portuguesa.
O porquê é conhecido e reconhecido por todos: há décadas que o País não investe na rede. Ressalvando alguns troços, a rede de hoje é quase a mesma e quase nas mesmas condições de há 60 anos.
A celebração deste Pacto Setorial reveste-se de grande relevância, pois significa, por um lado, o reconhecimento do papel do Cluster da Ferrovia e das entidades pertencentes à sua cadeia de valor na discussão do futuro da Ferrovia, nomeadamente Empresas, Associações e Universidades do Sistema Nacional de Investigação e Inovação e, por outro, o valor das suas ideias e contribuições aqui expressas e formalizadas.
Recuemos ao inicio do século XX. Os comboios constituíam, neste período, um meio de transporte revolucionário. As linhas de caminhos-de-ferro que rasgavam os países garantiam a ligação de forma rápida e confortável entre regiões distantes dentro de um mesmo território, espalhando o desenvolvimento económico e, em simultâneo, permitindo a construção simbólica de uma comunidade nacional. Vivia-se um período dourado do caminhos-de-ferro nos países mais desenvolvidos da Europa e da América.
A nova travessia do Tejo voltou a ser tema de debate – depois do projecto ter sido engavetado durante a vigência do Executivo liderado por José Sócrates, a possibilidade de uma terceira via sobre o Tejo volta agora às conjecturas políticas, com o PS a dar prioridade ao dossier, que também é equacionado por BE e PCP. A nova travessia integra o rol de projectos do grupo de trabalho para o Programa Nacional de Investimentos 2030.