Falta de contentores ameaça produção e comércio mundial
É uma tempestade perfeita que está a afetar a indústria e as cadeias de abastecimento. AEP já escreveu ao governo. Custos do transporte quase triplicaram.
É uma tempestade perfeita que está a afetar a indústria e as cadeias de abastecimento. AEP já escreveu ao governo. Custos do transporte quase triplicaram.
O mundo nunca mais será o mesmo depois da Covid-19 e as políticas de mobilidade urbana vão ser fundamentais nesta nova equação do futuro das cidades.
A pandemia trouxe uma diminuição dos níveis de poluição nunca antes vista. Esvaziou as cidades de carros, trouxe-lhes um ar mais respirável e a ausência de ruído, mas esvaziou-as também de pessoas. Agora, aproveitam-se as ruas vazias para pensar como dar espaço a outras formas de mobilidade.
Depois do colapso, a recuperação: o comércio internacional de mercadorias das 20 maiores economias do mundo (G20) denotou uma recuperação entre os meses de Maio e Junho, depois de ter sentido uma acentuada queda durante o mês de Abril, realçam os dados mais recentes da OCDE.
O novo aeroporto de Chongoene, que se erguerá na província de Gaza, sul de Moçambique, deverá ficar concluído seis meses mais tarde do que o previsto, devido aos condicionalismos impostos pelo novo vírus COVID-19, adiantou o director provincial dos Transportes e Comunicações.
O Governo estima que canalizará cerca de 81 milhões de euros para a conservação ferroviária e 98,1 milhões de euros com a conservação e segurança rodoviária no que resta de 2020
Dois meses de confinamentos darão origem a 14 anos de busca por novas receitas, capazes de tapar o buraco deixado pela pandemia e pelos planos de contingência aplicados pelos países – neste período, Bruxelas estima que será possível arrecadar 420 mil milhões em novos impostos sobre poluição, consumo de plástico, grandes multinacionais e gigantes tecnológicos. Entre os alvos estão os sectores do transporte marítimo e da aviação.
O Conselho da União Europeia aprovou as duas medidas pendentes que integram o pacote de ajuda ao transporte apresentado pela Comissão Europeia no passado dia 29 de Abril. Ambas as medidas entrarão em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia, prevista para o dia 27 de Maio.
Uma vez que a situação em termos de saúde pública está a começar a melhorar, é importante que os serviços de transporte e a conectividade sejam progressivamente restabelecidos dentro dos limites ditados pelas condições epidemiológicas, uma vez que desempenham um papel crucial de facilitadores na UE e na economia mundial, bem como na vida quotidiana dos cidadãos da UE.
A primeira Assembleia Plenária do IRG-RAIL- Grupo Europeu de Reguladores Independentes (IRG-Rail) de 2020, realizada nos passados dias 18 e 19 de maio, contou com a presença de 27 representantes dos Estados membros, e teve como objetivo definir um conjunto de medidas para ajudar na recuperação do setor ferroviário provocada pelo surto de COVID-19.
As auto-estradas ferroviárias ultrapassam actualmente uma verdadeira revolução no que toca à tipologia dos seus tráfegos durante a crise pandémica.
Metade do volume de actividade desapareceu, especialmente no que se refere ao transporte de viaturas e inerentes componentes, um tipo de carga fortemente associado ao transporte ferroviário. Roupa, artigos desportivos e móveis também desceram abruptamente.
O prazo limite para a apresentação de propostas ao concurso público para a concessão do Terminal Multiusos do Porto de Luanda foi prorrogado até ao dia 29 de Maio, mercê do Estado de Emergência imposto para conter a propagação da pandemia da Covid-19 no país.
O governo federal alemão e a Deutsche Bahn estão a preparar um pacote de apoio financeiro de 7 mil milhões de euros, destinado a salvar a companhia estatal criada em 1994. De acordo com as mais recentes projecções, a Deutsche Bahn espera perder entre 11 e 13,5 mil milhões de euros de receitas nos próximos quatro anos, devido à crise provocada pelo novo coronavírus.
Durante anos, a indústria vinha-se preparando para uma transversal mudança de paradigma, com armadores a fazerem contas à vida (e avaliando alternativas ao standard fuel) e entidades reguladoras a estudarem as melhores maneiras de fazerem cumprir as novas directrizes. No entanto, a verdadeira tempestade ainda não havia chegado.
A Luís Simões anunciou a implementação de um completo plano de acção para dar continuidade à sua actividade de forma segura e eficaz durante a crise do Coronavírus. Não obstante a «natural e relevante quebra» na actividade, o grupo explanou a sua «estratégia coordenada entre Portugal e Espanha», desenhada para «fazer frente às novas exigências da procura» e garantir a protecção dos colaboradores e a excelência do serviço.
Takargo e Medway ressentem-se dos efeitos incontornáveis da pandemia .
Vivemos um dos momentos em que a sabedoria popular e o bom senso, os decisores políticos e a competência técnica, vão ter de andar de mãos dadas para descobrir as soluções que melhor se adaptam aos desafios que vão surgindo. Reagindo à solicitação de dar a minha perspetiva sobre o impacto do COVID-19 nos sistemas de transporte público de passageiros, em vez de um texto técnico, com números e análises sobre eles identificando tendências e suas possíveis consequências, optei por arrumar um conjunto de reflexões comuns, mas que nesta circunstância me parecem mais apropriadas e sinceras. Este é um artigo totalmente na primeira pessoa.
A Comissão Europeia adotou um pacote de medidas que proporcionará um alívio significativo ao setor de transportes, resolvendo problemas práticos, removendo encargos administrativos e aumentando a flexibilidade.
As associações europeias CER e Unife, que representam operadores ferroviários, gestores de infra-estrutura e o sector de abastecimento ferroviário, enviaram uma carta ao vice-presidente da Comissão Europeia, o holandês Frans Timmermans, à comissária dos Transportes, a romena Adina Valean, à comissária de Coesão e Reformas, a portuguesa Elisa Ferreira, e aos ministros dos transportes da UE, solicitando que o próximo orçamento comunitário considere o transporte ferroviário como elemento decisivo para a recuperação da Europa no período pós-COVID-19.
Além de abordar as potencialidades da relação comercial entre Portugal e Brasil – vendo no Porto de Sines um importante elo de ligação – o presidente da APS também abordou o impacto do COVID-19 em Sines e a ambição em integrar o top-10 europeu num espaço de cinco anos.