Assinado o Auto de Consignação da construção do troço ferroviário Alandroal-Elvas
O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e o Secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, participaram, no passado dia 4 de Novembro, na cerimónia de assinatura do Auto de Consignação da construção do novo troço ferroviário entre Alandroal e Elvas (ligação à Linha do Leste).
A nova Linha de Évora terá uma extensão total de cerca de 100 km, 80 dos quais de construção nova, sendo constituída pelos subtroços Évora Norte/Freixo (20,5 km), Freixo/Alandroal (20,5 km) e Alandroal/Elvas com ligação à Linha do Leste (38,4 km).
Na obra está incluída a construção de 52 passagens superiores e inferiores, 29 pontes e viadutos ferroviários e 3 estações técnicas.
Na cerimónia o Ministro afirmou que “Não estamos aqui a fazer nenhum anúncio, nenhuma promessa. Este é o último ato que depende do Estado, é a consignação. A partir de agora cabe ao empreiteiro concretizar a obra”, tendo acrescentado que existe um «atrasado de décadas» no investimento na ferrovia que é preciso agora recuperar para “termos uma rede ferroviária de que nos possamos orgulhar, que sirva as nossas regiões, que sirva as nossas populações”.
O troço Alandroal – Elvas tem 38,4 km e faz parte da nova Linha de Évora que integra o futuro Corredor Internacional Sul, sendo desenvolvido no âmbito do Programa Ferrovia 2020.
A empreitada representa um investimento de mais de 130 milhões de euros, tem um prazo de execução de 860 dias, tendo sido entregue ao consórcio “Sacyr Somague/Sacyr Infraestructuras”.
O Ministro das Infraestruturas e da Habitação afirmou também que ”Num quadro de investimento para todo País, voltámos a apostar na ferrovia, não só para o transporte de mercadorias, mas também para o transporte de passageiros”, e que “não existe melhor instrumento para promover a coesão, para aproximar o território, do que a ferrovia”, sendo essa a aposta do Governo.
O Ministro referiu, também, que esta linha ferroviária irá potenciar o Porto de Sines, apoiando o Alentejo, a economia portuguesa e os nossos investidores, lembrando, por outro lado, que ainda há “muitos quilómetros para fazer” no aprofundamento da economia ibérica.
(fonte portugal.gov.pt)
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