Atrasos no programa Ferrovia 2020
Esta semana soou o alarme com a publicação num jornal diário de uma notícia segundo a qual a Infraestruturas de Portugal terá atrasado ou adiado 18 obras de requalificação ferroviária incluídas no programa Ferrovia 2020 e que uma outra terá sido cancelada.
Entretanto, a Infraestruturas de Portugal veio esclarecer em comunicado que “todos os investimentos previstos executar no âmbito do Ferrovia 2020 estão em desenvolvimento e serão concretizados", não existindo qualquer "suspensão ou cancelamento". No entanto, a IP reconhece a existência de "alguns atrasos", garantindo que está "a realizar todos os esforços no sentido de concretizar" aquele plano de investimentos.
Também o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, reagiu à notícia dizendo que "há atrasos e problemas. Agora, cancelamento, desistência ou suspensão de projetos não existe uma única".
Disse ainda que "nos calendários das obras públicas não estão previstos os constrangimentos que depois acabam por surgir nas mais diversas formas, desde logo do lado dos privados, com atrasos no projeto e na obra" e também dos "constrangimentos que advém da possibilidade dos candidatos impugnarem concursos ou dos atrasos no Tribunal de Contas porque há contratos que têm de ser alterados".
Relativamente ao troço Marco Canaveses-Régua, referido como um dos projetos cancelados, o ministro contestou: "não há nenhum cancelamento. O que houve foi um projeto com pouca qualidade que obrigou relançar o processo de contratação de um novo projetista".
O Ministro Pedro Nuno Santos informou ainda que "o objetivo é que até 2023 todos os projetos integrados no programa Ferrovia 2020 sejam concluídos".